O Fogo Sagrado no Zoroastrismo

Pesquisa/Tradução: Jonex Almeida 

Fonte/arte: @ramiyarkaranjia


1. Na religião zoroastriana, os fogos sagrados são especialmente consagrados. Esses fogos recebem o título e a posição de um Pādshāh, ou seja, um rei. Isso não é apenas figurativo, como se verá na descrição a seguir do status exaltado do fogo.


2. O fogo sagrado é levado em procissão para a entronização, assim como um rei caminha em procissão para a entronização. Os sacerdotes em seus trajes sacerdotais completos seguem o fogo sagrado com espadas, gurz (maça) e lanças nas mãos, da mesma forma que os soldados seguiriam seu rei.


3. O processo de estabelecimento de um incêndio é referido como takhtanashini, que significa literalmente 'sentar no trono'. O ‘hindhorā’, que é o pedestal de pedra do fogo, é o trono do fogo sagrado. A cúpula (Gumbaj) do sanctum sanctorum (Keblā) significa o céu, que é a jurisdição do fogo sagrado. O dossel metálico pendurado acima do fogo é sua coroa.


4. Muito parecido com um rei, o fogo consagrado tem corpo e consciência. Ele tem seus próprios olhos e ouvidos. É capaz de conceder presentes e recompensas aos bons e retribuições aos culpados.


5. Uma das primeiras tarefas realizadas pelos zoroastrianos depois de vir do Irã para a Índia e se estabelecer em Sanjan foi consagrar um Atash Behram, que mais tarde foi referido como Iranshah 'o rei do Irã'. O nome Iranshah foi dado para que os parses pudessem sentir que, embora estivessem longe de sua terra natal original, o Irã, eles eram cuidados por um rei espiritual do Irã.


6. Sempre que algumas famílias Parsi costumavam se estabelecer em qualquer lugar, eles primeiro estabeleceriam um Atash Behram ou Atash Ādarān, para que tivessem um 'rei sagrado' para cuidar deles.


Fonte de Pesquisa: ramiyarkaranjia

    










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